5 de maio de 2017

⁠Caso 15

As armas pareceram ir embora naquela mensagem, porque caralhos eu não consigo defender-me? Já fazem 2 anos, mas essas palavras ainda são para você. Talvez elas nunca tenham combinado tanto para outras pessoas, porém para ti foram insuficientes. O seu nome continua nas buscas recentes do meu Instagram, vejo todas as suas fotos e na maioria das vezes não curto, para achar que superei o nosso lance ou para tentar fazer meu coração superar. Só engano a mim mesma...
É que depois da nossa história nenhuma outra teve o mesmo brilho, embora ela possa ter se tornado platônica, viveria cada segundo novamente apenas pelos momentos de reciprocidade. Viveria as mensagens que mandava as 19h00 das segundas, quartas e sextas, viveria o apelido encantador que possuía, viveria as fotos e sobretudo o meu sorriso aberto nelas.
Porém não posso esquecer que viveria a falta da sua mão segurando a minha, viveria a triste espera pela resposta de uma mensagem, viveria as suas fotos com outros sorrisos por outros motivos. E o pior de tudo, viveria o fim com uma justificativa omitida. Por que? Eu só queria saber, eu tinha esse direito. Você não podia ganhar meus sentimentos, usufruir e retribuir a cada um deles, saindo de cena em seguida, como num filme no qual cumpriu o seu papel. Mas... Assim se fez.
Em meu coração, o filme ficou belíssimo, sendo uma pena manter esse final. Vamos esperar pelo dia em que baterá em minha porta com rosas vermelhas, uma justificativa, uma desculpas e um pedido? É o desfecho impossível que desejo.

Geisa Bomfim,
Pra sempre, mesmo nem sempre presente, A Garota do Blog.

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