1 de setembro de 2016

Vida (...)

Após longos meses sem abrir o bloco de notas ou o word em branco para organizar palavras sem sentido e fazê-las transmitir parte do interior escondido entre camadas de proteção, aqui estou mais uma vez. 
Muitas coisas aconteceram desde o primeiro mês do ano. A maioria delas não me causou felicidade ou inspiração para escrever. Pelo contrário... Substituí as palavras por lágrimas, por músicas tristes em noites de terças e quintas. Aos domingos o sorriso parecia voltar a aparecer através de um abraço apertado do qual, se pudesse, teria escolhido não sair nunca. Porém meu coração o bloqueava nas segundas feiras, me presenteando com mais uma semana triste e aparentemente interminável.

Depois de oito meses, volto para essa Central de Confusões para dizer que amadureci, forçadamente. Aprendi o valor da proximidade e a dor da distância. Cresci por escolha própria, e mesmo perdendo parte daquela inocência brilhante, a vida precisou dela e me devolveu como força e fé! Se fé não tivesse, talvez aqui não estaria. Se a fé não fosse meu ponto de paz e equilíbrio, meu coração teria se tornado cinzas incapazes de reacender. E talvez, por a fé ter dominado a única parte feliz em mim, Deus iluminou e guiou meus passos, até a vida sorrir outra vez e me oferecer alguém para chamar de...
Vida.
Por: Geisa Bomfim

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