23 de janeiro de 2015

Destruído

Meu sonho foi apedrejado de costas, caiu aos pedaços, como um muro que é destruído. Alguém sabe quem foi o culpado e de onde vieram tantas pedras? Alguém sabe como conseguiram ser mais forte que ele? Talvez ele fosse apenas um projeto bobo, do qual quis começar pelo telhado sem antes construir um chão. Talvez minha autossuficiência e meu egoísmo tenham me prendido no alto, para o tombo ser ainda maior.
Construí um castelo de cartas de baralho, esqueci que as ventanias passariam por aqui, ele se foi antes de chegar ao topo. E a cada carta derrubada, um pedaço de mim se desfazia em lamentos, em lágrimas, ali moravam os meus planos, em cada carta estava um sorriso ou uma lágrima, que seriam lembradas em um futuro próximo. Porém esse futuro não chegou, meu peito possuí uma cicatriz imensa e meus olhos expressaram todo o arrependimento que senti. Meu coração? Aos pedaços, tenta ser, viver, pulsar.
E agora? Desistir sempre é uma opção cogitada, porém ela não existe para mim. Meu sonho foi derrubado sim, mas eu sou capaz de levantá-lo. Caminharei sozinha e construirei minha escada de ferro até ele, não escalarei os montes, não farei um castelo de cartas, eu lutarei pelo que é meu. Sonhos sempre nos fazem sorrir, e o que te faz sorrir, vale a pena. Eu não desistirei, pegarei minhas asas e irei conseguir voar, dessa vez eu não vou cair.
 Por: Geisa Bomfim
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