11 de junho de 2015

Destino

Alguns povos, os chamados Estoicos, prezam a cultura do "amor fati", vem a ser uma aceitação e valorização do próprio destino, seja qual for. Devemos respeitá-lo pois vem de uma força superior, e amá-lo, pois não há nada mais construtivo e correto que a existência dele. Com a palavra destino, não refiro-me apenas a vida finita de cada ser, refiro-me a toda e cada uma das coisas que cercam a nossa realidade, os fatos cotidianos de cada existir.
Nem um grão de areia voa por acaso, nem uma gota da chuva caí nos oceanos sem alguma razão. E por mais que a dita "razão" não tenha sentido no hoje, virá a significar algo no amanhã, como forma de aprendizado, de vida, na sua plenitude.
Porém, pra que viver se tudo já está escrito? Se não sou dona do meu destino, porque vivo em função dele? Acima de tudo, temos o livre arbítrio, temos duas, três, quatro, cinco, quantas opções quisermos a cada passo dado, cada opção nos levará a um resultado final diferente, cada uma refletirá de um modo na nossa vida. Vamos viver, fazer nossas escolhas quando elas forem postas, aceitar o que vier quando não podermos escolher. Vamos viver, vamos amar o nosso final e agradecer a Deus por tê-lo escrito, porque se fosse eu... O meu já teria acabado por umas sete vezes.
 Por: Geisa Bomfim
A Garota do Blog ♥

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