Nunca tinha feito uma resenha sobre um livro que não tenha
gostado, pelo contrário, geralmente escolho os melhores, os que me fizeram
viajar por um bom universo fictício durante a leitura. Achei que “A
Bibliotecária” seria um bom começo.
Inicialmente o livro conta a história de Regina, uma garota
que tinha o sonho de ser bibliotecária, ao conseguir o emprego na Biblioteca Pública
de NY, ela conhece Sebastian Barnes (um dos donos de lá). E como todo romance
erótico, ele só se apaixonou uma vez na vida, quer apenas sexo com todas as
suas companheiras, ao passo que ela nunca se relacionou sexualmente e sonha com
príncipe encantado. Com a doce Regina ele se apaixona outra vez, porque tem
algo nela “que o atraí”. Fala sério, essas histórias de uma virgem sem sal e um
riquíssimo cafajeste já se tornou cansativa, monótona e repetitiva.
Além desse mimimi inicial, a personagem causa repulsa nas
mulheres que tiveram o desprazer de ler esse livro (Sei disso porque avaliei
outras resenhas). Não basta Sebastian ser praticante de BDSM e Regina ser
submissa na cama, ela é submissa, dependente, “pau-mandado” em toda a vida
dela, ela faz o ele quer, não importa onde ou como esteja. Muitos leitores o
compararam com 50 tons, porém não chega aos pés, Christian apoia os limites de
Ana e faz com que ela converse sobre eles. Em “A Bibliotecária”, a opinião da
mulher não conta, ela não tem nenhuma voz, e nem chega a mencioná-la, quer
apenas satisfazer os desejos dele a todo custo. Sem contar que até as últimas
páginas do livro não há nenhum romance, nenhum traço de amor, é apenas sexo. Ele
só “percebe que a ama” após ela atingir o cúmulo da submissão, se deixar
fotografar por ele. Então ele fala duas frases românticas e o livro acaba, para
todos suporem que eles ficaram juntos, casaram e tiveram filhos, para a minha
certeza que esse livro é ridículo.
Por: Geisa Bomfim
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