28 de outubro de 2014

Não Aceito



É duro admitir, mas é um fato. Ainda sinto um dilúvio por você (queda seria clichê, além de ser mais forte que uma simples queda adolescente, é um dilúvio adolescente). Imaginando que você me ouça, eu sinto muito por isso, de verdade, porém sinto muito por mim, pois você não merece tanto. Quero te ignorar, quero fingir que não existe, quero te odiar e esquecer tudo que sinto, mas seria imaturo da minha parte, seria tirar minha paz, isso não acontecerá.
Achei uma conversa perdida. Estava salva e não me dei conta, juro que não procurei por ela, apenas apareceu. Passei os olhos rapidamente. Tempo suficiente para uma onda de solidão preencher o meu corpo, eu estou sozinha, queria que você estivesse aqui, mas quero tudo de volta menos você, eu não aceito. Embora um segundo depois eu me arrependa de tal afirmação e mergulhe em um desejo por seu abraço, seu cheiro, sua pele.
Eu te odeio, te odeio com todas as forças que um amor é capaz. Nunca pensei que fosse possível, mas é a segunda vez que sinto esses sentimentos tão próximos, talvez eles realmente caminhem juntos. “Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim para sempre, vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente“. 
 Por: Geisa Bomfim

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