10 de fevereiro de 2015

Tudo Passa, se Pacifica

Passam dias, passam horas, passam ruas. Na correria do dia a dia, pessoas são mortas pelas próprias pisadas em um solo de mentiras e chantagens baratas. Jovens fumam no calor do momento, por uma conquista ou decepção, os amigos o acompanham e um deles fuma para morrer, ninguém saberia se não tivesse acontecido. O sexo não tem sexo e se tornou uma prática vulgarizada e talvez ridicularizada pela total banalidade do século em que vivemos.
Agora vamos tirar uma foto para o Instagram, preciso mostrar ao mundo que tenho amigos gostosos como eu. Antes eu perguntarei seu nome, mas não quero saber, é só pra marcar na rede social. Um número e mil conversas ativadas, uma troca de vidas e de línguas, onde nem ao menos existem sentimentos. O que significa essa palavra mesmo? Quero o novo iPhone, pra ostentar o que não tenho e parecer ser feliz.
Mãe, caso ainda exista, voltarei pra casa às 5h ou 6h, talvez eu durma na casa de um amigo, que poderia ser chamada de motel, como preferir. Adolescentes grávidas sem concluir o ensino médio, ou até o fundamental, quem irá saber? Nessa terra de excessos, trocam vidas por prazeres e amores por sexo. Estudos não deveriam sequer existir, apenas sorrisos falsos que um dia irão cair das próprias raízes, pois foram criados em solo momentâneo, com uma felicidade passageira, e a única certeza que todos deveriam ter é que tudo, exatamente tudo vai passar.
 Por: Geisa Bomfim
A Garota do Blog ♥

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