Saí na janela do meu quarto, debrucei-me a observar a linda tarde que se
seguia. De repente, por um relance, um olhar despercebido reparou em um
grupinho de adolescentes, cantavam não muito bem um rock bastante conhecido,
pareciam felizes entre si e chateados com a vida. Mas eram tão jovens! E eles
sabiam disso, por entre versos de uma canção e outra, diziam ter todo o tempo
do mundo. Murmurei em silêncio pra mim mesma, eles têm, de fato, só que todo
esse tempo passa bastante rápido. Enquanto passavam pela minha rua, cada um
tomava o caminho das suas casas, uns três pegaram o caminho do metrô das 12:30.
Eram tão lindos, com seus sorrisos estonteantes, seus olhos castanhos e seus
modos positivos de enxergar a vida.
No outro dia, não pude deixar de correr até a janela e observá-los passar uma outra vez, conversavam sobre uma grandiosa apresentação, sobre testes da unidade, sobre exigências, mas terminaram todas as normas com a certeza de que conseguiriam, que teriam todo o tempo necessário. Foi isso que admirei neles, o tempo inteiro, foi isso. A incrível certeza de que o tempo vai ajudá-los, de que o tempo não vai acabar, e que eles terão todo o tempo necessário, todo o tempo do mundo.
No outro dia, não pude deixar de correr até a janela e observá-los passar uma outra vez, conversavam sobre uma grandiosa apresentação, sobre testes da unidade, sobre exigências, mas terminaram todas as normas com a certeza de que conseguiriam, que teriam todo o tempo necessário. Foi isso que admirei neles, o tempo inteiro, foi isso. A incrível certeza de que o tempo vai ajudá-los, de que o tempo não vai acabar, e que eles terão todo o tempo necessário, todo o tempo do mundo.
Por: Geisa Bomfim
Beijinhos, Garota do Blog ♥
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