Um dia desses nos reencontramos naquela mesma estação de trem de uns 1 ou 2
anos atrás. Não faz muito tempo, alguns aspectos mudaram aqui e ali, algumas
coisas incrivelmente continuam sempre as mesmas.
Tivemos aquela longa conversa de final de tarde, onde cada um contava seu ponto de vista a respeito de qualquer que seja o assunto, e então toda a conversa é esquecida ao falarem um do outro no mesmo tom de voz, na mesma frequência.
É admirável como adoramos conjugar o verbo e a vida na primeira pessoa do plural, a vida a dois realmente é um sonho decifrado. Como todas as outras conversas, isso ocorreu em todos os mais diversos verbos, conjugados em um pretérito perfeito. Conjugado onde deve estar, onde todas as dores e amores tornam-se uma vaga lembrança de verão. Sim, ela é bonita, é linda, mas ficou no passado, não é saudável trazê-la. Porque não deixar todas as lembranças quietas? Porque reviver algo que machucou tanto?
Perdemos aquele encaixe, aquela rima metricamente perfeita, perdemos o encanto existente, tudo que restou foram memórias de um verão distante, de um amor pequeno, de um verbo no seu infinito bem perto, aqui dentro.
Tivemos aquela longa conversa de final de tarde, onde cada um contava seu ponto de vista a respeito de qualquer que seja o assunto, e então toda a conversa é esquecida ao falarem um do outro no mesmo tom de voz, na mesma frequência.
É admirável como adoramos conjugar o verbo e a vida na primeira pessoa do plural, a vida a dois realmente é um sonho decifrado. Como todas as outras conversas, isso ocorreu em todos os mais diversos verbos, conjugados em um pretérito perfeito. Conjugado onde deve estar, onde todas as dores e amores tornam-se uma vaga lembrança de verão. Sim, ela é bonita, é linda, mas ficou no passado, não é saudável trazê-la. Porque não deixar todas as lembranças quietas? Porque reviver algo que machucou tanto?
Perdemos aquele encaixe, aquela rima metricamente perfeita, perdemos o encanto existente, tudo que restou foram memórias de um verão distante, de um amor pequeno, de um verbo no seu infinito bem perto, aqui dentro.
Por: Geisa Bomfim
Beijinhos, Garota do Blog ♥
Nenhum comentário:
Postar um comentário