14 de março de 2014

Um Lugar Só Meu



E ele me faz tão bem, me sinto tão protegida quando ele me envolve em seu carinho, e é isso que eu quero, alguém que me faça sorrir, que me faça sentir-me bem, e ele me faz, ao mesmo tempo me sinto culpada, por amar, como se fosse algo de outro planeta, apenas por nunca mais ter tocado nesse sentimento, embora ele nunca tenha deixado de estar presente.
Pensei muitas vezes se era certo ter tentado esclarecer as coisas, eu queria respostas das quais eu pensei que nunca teria, e ao arrancá-las, descobri que aquele sentimento predominante ainda estava presente. Não é a mesma coisa de antes, digamos que poderia ser, só que em uma forma mais leve, que exige menos, que libera mais, embora seja perceptível quando um dos dois deixa escapar um pouco mais de amor, e o outro corresponde da mesma forma, mesmo que façamos de tudo pra não acontecer.
É isso que importa, ter um refúgio, porque quando dói demais, a gente tenta se esconder em outro lugar, a gente busca um carinho, um aconchego. Porque não ter, se é tão bom? Se nos deixa feliz? Nunca se separe do que te faz bem, nunca deixe o que te faz sorrir, porque são essas coisas que valem a pena, essas coisas que vão ser lembradas, e eu quero me lembrar dele numa tarde qualquer de domingo, ao escutar Radioactive outra vez.
Eu quero lembrar dele, eu quero lembrar da canção sussurrada, dos olhares trocados, de todas as palavras, eu quero vivê-las intensamente até quando puder, elas me fazem bem, não irei deixá-las, não agora. Poderia muito bem esquecer, faria isso, mas pra que? Eu mereço um cantinho só meu, um alguém me toque, que me faça cafuné, eu posso ter um pouco disso tudo.
 Por: Geisa Bomfim
Beijinhos, Garota do Blog <3

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