12 de junho de 2014

A Solidão Bate na Porta



Não precisa chamar duas vezes minha cara, tenho motivos suficientes para deixar a porta aberta a sua espera, eu anseio a tua chegada Então me deixa sozinha, me liberta de todas essas correntes de dor que me prendem, me liberta de tantos pensamentos, eu quero ficar sozinha, apenas eu comigo mesma e todas essas perguntas, deixe-me resolvê-las com apenas uma equação, eu preciso disso, preciso da solidão. Depois das palavras que você disse eu só quero me afastar e pensar sobre elas, e remoê-las lá fundo, chorando ao lê-las por dez vezes seguidas, na busca de ver que aquilo não é verdade, mas não, não foi impulso do momento, e você não quis dizer nada a mais ou a menos do que foi dito, e o que tinha de ser dito, foi, e doeu lá do lado esquerdo, bem no fundo, como se uma corda apertasse a minha garganta e me impedisse de respirar. Uma dor, uma dor muito mais forte do que pode ser descrita, acho que nunca fui tratada com tamanha indiferença, desprezo. E eu que achava que significa alguma coisa... Sim, você me tratou como se não fosse nada. E tudo que você já falou? "Melhor amiga"? Jura? Jura mesmo? Pois eu duvido. E se eu tinha esse "posto", já fui substituída.
Sabe aquela vontade de gritar? Tudo ao mesmo tempo e lá vem você me magoar, dizer tais coisas. Suas palavras de agora já não valem de mais nada e eu não quero ouvi-las. Dê-me um pouco de tempo, eu quero deitar e chorar, porque não há nada que possa ser feito, nada que possa mudar o que já foi dito. Tudo aquilo me afetou como um chumbo, tudo que você não pode exigir é que eu esteja bem agora.
Por: Geisa Bomfim
Beijinhos, Garota do Blog ♥


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