12 de junho de 2014

Desamor (...)

Afogo-me, entro em abstinência;
Adeus ao amor eterno da sua adolescência.
Exagerada, minha dor transborda.
Sua ausência, se esquiva em minha mente e atentamente aparece presente da proporção do mar.
Mar que perturba meu sono sereno, me tirou do sonho, que veneno.
Atento, seus olhos param em sí, em mim, em nós.
Mar que não nos deixa a sós.
Furacão da vida não perdoa atoa, água entra, porta fecha, dentro, corpo, resta da mesma pessoa.
Afogo-me, acordar do coma.
Levantar, afogar, transbordar, a ponto de não saber mais respirar.
Foi amargo poder estar, estar por ali, à te amar.
Amargo é te ver sair, amargo é querer insistir.
Amargo é não sumir.
Afogo-me, entro em abstinência;
Adeus ao amor eterno da sua adolescência.

Via - Desamor.

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