12 de junho de 2014

Tempo Para Mim



Dê-me um pouco de tempo, eu preciso disso, é pouco, eu preciso de um tempo sozinha, de um tempo para mim, já não aguento tantos pensamentos distintos em uma só cabeça. Grandes homens já diziam: "Não existe algo mais doente que um homem apaixonado." Sabe? É verdade, e estou doente. O amor nos cega, por completo. Claro que tem toda aquela história de que para o amor não importa idade, aparência, classe, cor, religião, e nesse aspecto eu realmente acho lindo, quando pessoas aparentemente "diferentes" se unem e se dão bem, mas não é assim a realidade, como digo: "Welcome to Reality", o amor é cego no sentir, no ser, o amor é ridículo e por ele próprio, tem a incrível sina de machucar, de doer, de fazer com que fiquemos trêmulos, de pernas bambas, sem fala, sem chão. Calma, é apenas na maioria dos casos, talvez você saiba a dosagem certa dele, talvez tenha sorte. E da mesma forma que ele nos destrói, ele nos cura, ele nos fortalece, nele encontramos milhares de faces, sempre da mesma moeda, e para prová-lo inteiramente, ternamente, temos que experimentar de todos os lados, e alguns não são tão bons assim.
Eu me perdi, eu não sei mais quem sou, e isso dói, meus pensamentos já não parecem comigo, o amor me transformar em um ser culpado, diminuído, ignorado. Eu me ignoro, eu me excluo, eu me culpo, eu já não me olho mais. É como se eu estivesse me transformado em um nada, um nada doentio, um nada destruidor, um nada que não me pertence, que dói.
 Por: Geisa Bomfim
Beijinhos, Garota do Blog ♥

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