Dê-me um pouco de tempo, eu preciso disso, é pouco, eu preciso de um tempo
sozinha, de um tempo para mim, já não aguento tantos pensamentos distintos em
uma só cabeça. Grandes homens já diziam: "Não existe algo mais doente que
um homem apaixonado." Sabe? É verdade, e estou doente. O amor nos cega,
por completo. Claro que tem toda aquela história de que para o amor não importa
idade, aparência, classe, cor, religião, e nesse aspecto eu realmente acho
lindo, quando pessoas aparentemente "diferentes" se unem e se dão
bem, mas não é assim a realidade, como digo: "Welcome to Reality", o
amor é cego no sentir, no ser, o amor é ridículo e por ele próprio, tem a incrível
sina de machucar, de doer, de fazer com que fiquemos trêmulos, de pernas
bambas, sem fala, sem chão. Calma, é apenas na maioria dos casos, talvez você
saiba a dosagem certa dele, talvez tenha sorte. E da mesma forma que ele nos destrói,
ele nos cura, ele nos fortalece, nele encontramos milhares de faces, sempre da
mesma moeda, e para prová-lo inteiramente, ternamente, temos que experimentar
de todos os lados, e alguns não são tão bons assim.
Eu me perdi, eu não sei mais quem sou, e isso dói, meus pensamentos já não parecem comigo, o amor me transformar em um ser culpado, diminuído, ignorado. Eu me ignoro, eu me excluo, eu me culpo, eu já não me olho mais. É como se eu estivesse me transformado em um nada, um nada doentio, um nada destruidor, um nada que não me pertence, que dói.
Eu me perdi, eu não sei mais quem sou, e isso dói, meus pensamentos já não parecem comigo, o amor me transformar em um ser culpado, diminuído, ignorado. Eu me ignoro, eu me excluo, eu me culpo, eu já não me olho mais. É como se eu estivesse me transformado em um nada, um nada doentio, um nada destruidor, um nada que não me pertence, que dói.
Por: Geisa Bomfim
Beijinhos, Garota do Blog ♥
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