13 de abril de 2015

Imaginário

Mais uma vez olhando para essa maldita página em branco, ela nunca muda, sempre me faz pensar em "como começar?", "o que falarei agora?", "será que não pareço uma idiota?". Mais uma vez sendo afogada por uma porção de sentimentos, pensando em milhares de frases que por algum motivo não conseguem sair do imaginário para o concreto, o real.
Gostaria que houvesse algum dispositivo capaz de transformar meus pensamentos em palavras, textos, frases, qualquer coisa que eu não perdesse com um piscar de olhos. Porém eles são inconstantes, de tanto ir e vir, se perdem nas esquinas de onde nunca deveriam ter saído. Se forem importantes, permanecem, te fazem pensar horas e horas em uma única frase, pessoa ou situação, o sono parece mais curto porque você perde todo o tempo dos sonhos pensando em qualquer coisa que vier a sua cabeça no momento.
Quer saber? Talvez eu não precise lembrar de tudo, talvez nem tudo possa ser real, talvez nem a vida seja. Como podemos saber se a única certeza possuída é que ela acaba? Não hoje, nem amanhã, entretanto tudo tem seu fim. Enquanto ele não vem, saberemos o que é certo, qual o momento certo, a pessoa certa, a carreira certa, a sensação certa a ser sentida? Não há respostas, ganha quem sabe se arriscar, quem dá a cara a tapa, quem não tem medo de errar. Quanto a mim, apesar de não gostar de correr riscos, tenho jogado muito bem também.
 Por: Geisa Bomfim
A Garota do Blog ♥

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